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Tikal: templos, pirâmides e os Maias


Passeio para Tikal

Em qualquer esquina em Flores é possível fechar um passeio para Tikal, fechei para a manhã seguinte de minha chegada. O ônibus passou no hotel 8:30 da manhã e é cerca de 1hr até chegar a Tikal.

Lá para na bilheteria do parque e paga-se 150GQT para entrar (aceitam apenas o pagamento em Quetzal) e um guia é super indicado (os passeios em geral já tem um incluído), mas ter alguém que conheça e conte detalhes é essencial.

Pode-se optar pelo tour em inglês ou espanhol e é longo e com muita caminhada afinal o sítio arqueológico é muito grande. Passamos pelos 6 templos principais em que diferentemente de outros sítios arqueológicos, podemos subir e explorar, e diversos restos de construções.

O templo IV é o maior templo maia, porém não a maior construção, existe “El Mirador” que é uma pirâmide que fica a cerca de 2 dias de caminhada de Tikal (só é possível chegar de helicóptero ou caminhando). Para quem tiver vontade, as agencias vendem também esse passeio.

Penso que fotos valem mais que mil palavras, então, ai vão imagens desse local incrível, que certamente vale ser visitado.

Breve história dos Maias

Os indícios da origem da civilização maia datam entre 700 e 500 a.C.

Ao contrário de outras grandes civilizações, os maias não se organizaram politicamente através de uma estrutura de poder político centralizado. Em um vasto território que englobava países como Guatemala, Belize, partes de El Salvador, Honduras e México, observa-se a presença de vários centros urbanos independentes. Entre as principais cidades integradas a esse sistema são: Piedras Negras, Palenque, Tikal, Yaxchilán, Copán, Uxmal e Labná.

Com uma agricultura muito desenvolvida, destacam a produção de milho, cacau, algodão e agave.

O processo de organização da sociedade era bastante rígido e se orientava pela presença de três classes sociais. No topo da hierarquia os governantes, os funcionários de alto escalão e os comerciantes. Abaixo, funcionários públicos e os trabalhadores especializados. Na base da pirâmide os camponeses e trabalhadores braçais.

Os maias eram de um conhecimento incrível, utilizavam um sistema de contagem numérico baseado em unidades vigesimais e utilizavam do número “zero” na execução de operações matemáticas. Além disso, criaram um calendário bastante próximo ao sistema anual empregado pelos calendários modernos.

Um dos grandes desafios para os pesquisadores da civilização maia gira em torno da decifração do seu complexo sistema de escrita.

A arquitetura desse povo esteve sempre muito ligada à reafirmação de seus ideais religiosos e astronomia. A face politeísta das crenças maias ainda era pautada pela crença na vida após a morte e na realização de sacrifícios humanos regularmente executados.

Por volta do século XIII, a sociedade maia entrou em colapso. Ainda hoje, não existe uma explicação que consiga responder a essa última questão envolvendo a trajetória dos maias.

OBS: conteúdo baseado em papers e internet.

Breve história de Tikal

Tikal foi um dos maiores centros populacionais e culturais da civilização maia.

O nome " Tikal " quer dizer " Lugar de Vozes " ou " Lugar de Línguas " na língua maia. studiosos estimam que, no seu auge, a cidade teria uma população entre 100.000 e 200.000 habitantes.

O sítio apresenta centenas de construções antigas significativas, das quais apenas uma fração foi cientificamente escavada em décadas de trabalho de arqueologia. Os edifícios sobreviventes mais proeminentes incluem seis grandes pirâmides de plataformas que apóiam templos nos seus topos. Elas foram numeradas geograficamente pelos primeiros exploradores, e foram construídas no período mais recente, entre o século VII e o início do século IX .

O Templo I foi construído ao redor de 695, o Templo III em 810 e o maior deles, o Templo-Pirâmide IV, com cerca de 72 metros de altura, foi construído em 721. O Templo V data de aproximadamente 750 e Templo VI foi erigido em 766.

Esta cidade antiga também tem os restos de palácios reais, além de várias pirâmides menores, palácios, residências.

De 1956 até 1970 foram feitas as maiores escavações arqueológicas do sítio pela Universidade da Pensilvânia. Em 1979 o governo guatemalteco começou um projeto arqueológico que prossegue até os dias de hoje.

As ruínas de Tikal são consideradas Patrimônio da Humanidade e podem ser visitadas pelo público. O sítio foi usado como paisagem de fundo na cena da base dos rebeldes do filme Star Wars.

OBS: conteúdo baseado em pesquisas na internet.

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