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Bolívia: 4 dias no Salar do Uyuni

Atualizado: 30 de mar. de 2020


E para acabar o ano, nosso último post sobre uma das aventuras de 2018.

No feriado de novembro tive a ideia de ir para o Salar do Uyuni.

Vou contar aqui como foi essa viagem e dar todas as dicas para quem quer conhecer esse lugar único do mundo.

Como chegar:

Para chegar no Salar do Uyuni você tem algumas opções - Via Bolívia ou Via Chile.

Via Bolívia (como eu fiz): você tem que chegar em La Paz (via Lima ou via Santiago saindo do Brasil) e de lá, pegar um voo para o Uyuni (em média R$500). Ou existe a opção de chegar no Uyuni de ônibus (viagem dura em média 12 horas e sai de La Paz a noite). Chegando no Uyuni, recomendo ficar meio período para se acostumar com a altitude.

Via Chile: você tem que chegar até o San Pedro do Atacama (via Santiago + Calama saindo do Brasil). A partir de San Pedro você pode iniciar a travessia do Deserto para chegar no Salar do Uyuni. Cuidado com a altitude na travessia, o passeio já começa dormindo acima de 3mil metros (a dica é passar alguns dias no Atacama antes de começar o passeio e confirmar em que altitude vai dormir na 1a noite).

Quando ir:

Essa é uma pergunta difícil. Porque ou é muito quente ou é muito frio. E é um deserto ne?

Inverno: a estação seca, fria, em que você poderá ver montanhas e vulcões em todo o passeio cheio de neve.

O Salar estará bem seco com formas geométricas no sal. Junho, Julho e agosto são os meses mais gelados.

Verão: a estação que chove e o calor (principalmente durante o dia) é grande. É o momento que é possível encontrar o Salar alagado e com espelhos de água refletindo o céu. Dezembro, Janeiro, Fevereiro e Março são os meses mais quentes - e se quiser ver o Salar alagado programe sua viagem entre fevereiro e março

Fui em novembro (meia estação) e achei tranquilo e não peguei tanto frio (a noite mais fria foi 0 graus), mas em compensação o deserto estava bem seco ainda.

Chegamos a noite em Uyuni e dormimos uma noite por lá - para sair logo cedo para a travessia.

Acordamos bem cedo, passamos num mercadinho (para comprar água e comidinhas para os 3 dias no deserto) e fomos encontrar o tour que contratamos com a Denomades.

Foi aquela preparação no carro, coloca as malas em cima, entra todo mundo e partiu!!!

Detalhe, o tour foi completo - com 6 pessoas + motorista. Demos muita sorte que o pessoal que foi com a gente. E durante a viagem as pessoas acabam ficando amigas (entre tantos perrengues rs)

Saímos em direção ao Salar de Uyuni, mas antes passamos pelo cemitério de trens e a povoação de Colchani (uma feirinha de artesanatos).

Depois disso, já entramos no Salar e visitamos o Museu do Sal e fomos em direção a ilha Incahuasi (uma formação de rocha calcária no centro do Salar).

Terminamos os dia olhando o pôr do sol do Salar.

No final do dia, em San Juan del Rosario, paramos em um Hostel de Sal. Super bem arrumadinho (mas era um lugar de sal), com quartos duplos e banheiros compartilhados. Acordamos no dia seguinte cedo e partimos para conhecer todas as Lagunas da região da Bolívia. Quem diz que é igual ao lado do Atacama está mentindo! É um dia que me surpreendeu e que valeu muito a pena.

Saímos de San Juan del Rosario e fomos pelo caminho do Salar de Chiguana.

Passamos pelas lagoas Cañapa, Hedionda, Honda e Chiarkota e entramos no deserto Siloli (é aqui que tem a árvore de Pedra - uma rocha de origem vulcânica que tem forma de árvore)

O dia terminou na lagoa Colorada (centro de nidificação de mais de 30.000 flamingos) - o ponto alto do dia (literalmente - com 4mil metros de altitude).

Fomos para o refúgio Huayllajara que fica dentro do Parque Nacional.

Ah, esse dia todo mundo fica sem banho (normal) porque não tem chuveiro no refúgio - tem água apenas para provadas e necessidades básicas.

Acordamos no dia seguinte as 4am para sair do hotel e ir ao nascer do Sol nos Geisers (da Bolívia).

Eu passei muito mal no dia anterior (por causa da altitude) e quase que nem consegui sair do carro.

Depois dos Geisers paramos para tomar café nas Termas (estava tão frio que ninguém animou de entrar nas termas também).

E logo seguimos passeio para as Lagunas que faltavam e por fim, chegamos no Atacama (para pegar o voo de volta para SP via calama).

Posso dizer que foi o perrengue mais divertido da minha vida. Fora que foi um dos lugares mais únicos e bonitos que já estive!

Mas a dica é, se você não tem espírito aventureiro (e não aguenta ficar um dia sem tomar banho), procure um tour 5 estrelas (tem algumas opções).

Mas se você leu esse post e ficou com vontade, reserve já sua próxima viagem com a Denomades.

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