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Gui Sacilotto

Ilha do Marajó: um pedaço do norte do Brasil


E assim foi mais um feriado: no meio do nada!

Fomos comemorar o meu aniversário e claro que a Marcella me acompanhou. E dessa vez levamos mais uma parceira de viagem que sempre que pode está junto – Geisa.

Dicas rápidas para quem quer conhecer a Ilha do Marajó:

  1. Alugue um carro: essa foi uma dica que pegamos na internet. Mas CUIDADO porque muitos blogs dizem que não precisa de carro para conhecer. PRECISA SIM!! Ou no mínimo um grupo de turismo que te leve com muita organização. Pegue esse carro no aeroporto mesmo, será muito útil.

  2. Não espere luxo: a ilha é enorme... mas é precária! Então, não espere grandes estruturas e vá com a mente que você vai para o meio do mato!

  3. A mala de roupa é shorts, biquíni e chinelo (até para sair a noite é shorts e blusinha) – sem falar do calor que faz por lá ne?

  4. Cuidado com as arraias

  5. Chegar não é a coisa mais fácil do mundo – tenha paciência porque vale a pena

Como chegar:

Primeiro, saindo de SP, você tem que chegar em Belém (3 horas de voo direto). Quando chegar em Belém, aí são mais 3 horas de balsa até Salvaterra (Pagamos R$ 400 ida e volta – 3 passageiros). De Salvaterra tem uma minibalsa até Soure (R$ 16 / cada trecho). Por isso que eu digo que o ideal é ir de carro. Caso o contrário, vai demorar muito para organizar todas as paradas.

Um pouco sobre a Ilha:

A Ilha de Marajó é o maior arquipélago flúvio-marítimo do planeta. Banhado pelo Oceano Atlântico e pelos rios Amazonas e Tocantins é um dos lugares mais paradisíacos que já passamos. Além dos búfalos e tudo o que é feito dele (queijo, carne, etc)! Soure é a capital da Ilha (mas não vá imaginado A CAPITAL, porque até as ruas são de terra).

Quando ir: Aquele clima agradável do Norte (ironia rs) quente e úmido! No segundo semestre chove menos (e julho é a alta temporada). Fomos agora em Junho e foi ótimo (quente e as praias só para nós), mas dizem que a temporada é Julho!

O que fazer:

Dia 1: Ruínas dos Jesuítas, Praia de Joanes e Igarapé Água Boa Foi engraçado, porque começamos pelas ruínas e fomos parar em um lugar descampado, com uma igrejinha e uma ruína. Demoramos 10 minutos para saber se eram as ruínas dos Jesuítas. Até que um fotógrafo que estava em uma expedição com gringos nos informou que era sim!!

Depois seguimos para a 1ª praia e por lá ficamos algumas horas. Até mesmo porque tinha uma estrutura de barraquinhas (com bebidas e comidas).

De lá, fomos ao Igarapé Água Boa. Na minha opinião nada demais! Além do que o restaurante que paramos na praia não tinha nada. Tomamos uma cerveja e seguimos viagem a Soure.

Dia 2: Praia da Barra Velha, a do Pesqueiro e a do Araruna

Já do lado de Soure fomos explorar o lado que diziam ser mais bonito. E realmente, lindo! Primeira parada, praia do Pesqueiro. Com barraquinhas, comida boa, vale passar o dia sim!!!!

De lá, a tarde, partimos a Praia de Barra velha, ótima também, porém achamos a primeira mais interessante.

Sentamos, pedimos uma água e a Marcella (com a mania dela de tirar fotos) teve a ideia de ir para o rio (que estava em maré baixa já). Fomos lindas e contentes para o meio do rio (que segundo a Marcella estava lindo para a foto).

Eu, um pouco apressada, fui na frente e foi quando senti uma coisa no meu pé. Sim, eu fui ferroada por uma arraia! Até agora não sei direito o que aconteceu (porque estava arrastando os pés na hora que entrei)... só sei que tive que sair carregada pelas meninas. As meninas saíram correndo para pegar as coisas e me levar ao “hospital” (o que tinha era um postinho de saúde na cidade – especialistas nesse assunto). Chegando lá, fizeram todos os procedimentos . Porque arraia pode matar, sabia? Pois é... eu não tinha ideia!

Conclusão, voltamos mais cedo para a pousada e eu fiquei de cama por algumas horas – sofrendo de dor. Nem preciso dizer que fomos a sensação da cidade depois disso ne?

A noite consegui me recuperar e saímos para jantar – no único restaurante da cidade!

Dia 3: tour por uma fazenda. Nós fomos na São Jerônimo

Sempre lemos também que o tour na fazenda é OBRIGATÓRIO. É legal e tem varias fazendas por lá para fazer isso. Escolhemos uma pelo tempo que tínhamos e pelas atrações. Na São Jerônimo são 3 horas de tour mais ou menos e tem: passeio de búfalo, praia deserta (que gravaram o programa NO LIMITE) e passeio pelo igarapé.

E assim foi nosso feriado na Ilha! Depois do passeio fizemos o caminho de volta até chegar em Belém.

Onde comer: em Soure tem basicamente 1 restaurante (que é divino) que chama Dona Nalva. Pedimos uma carne de búfalo lá (que jamais iremos esquecer).

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