Atendendo pedidos de algumas amigas, vou compartilhar um roteiro da minha melhor viagem de 2013: Fernando de Noronha.
Dicas básicas:
1. Compre as passagens com antecedência, assim conseguirá os melhores dias e preços mais em conta. Lembrando que são 2 vôos (o primeiro tem que ser para Recife ou Natal e o segundo vai até Noronha)
2. Para entrar na Ilha, é preciso pagar algumas taxas. Para agilizar, faça isso antes pela internet. Se não puder fazer antes, no aeroporto você será direcionado para fazer o pagamento na hora.
3. Se quiser agito, com certeza a melhor semana para ir é a do Ano Novo. Mas se quiser apenas curtir a beleza natural do lugar, o melhor mês é Setembro e Outubro (onde a ilha toda está calma, sem ondas e com muita vida marinha)
4. Diferente de outras praias, Fernando de Noronha não tem feirinha de artesanato. Tem algumas lojinhas de souvenir (mas não se empolgue, porque é tudo muito bem explorado nos custos)
Praias por onde passei:
Cacimba do Padre (a praia dos surfistas)
Praia do Bode (o nome diz tudo)
Sancho (linda… mas dá uma preguiça de chegar)
Conceição (a praia badalada)
Sueste (onde é feita a captura das tartarugas)
Restaurantes para comer – TOP 3 (lá o que não falta é opção gastronômica para todos os gostos):
Xica da Silva (o melhor para mim)
Mergulhão (vista incrível)
Restaurante da pousada Maravilha
Hotéis/pousadas domiciliares:
Se você está com disposição para pagar por um serviço de luxo e curtir as belas paisagens durante o café da manhã e uma boa piscina no final do dia, indico a Pousada Maravilha e a Pousada Zé Maria. Os dois melhores hotéis da região.
Mas, se seu espírito é mais aventureiro e acha que hotel é só para dormir e tomar banho, indico a pousada que eu fiquei: Leão Marinho. Além de muito limpinha, o custo beneficio é excelente.
Contato: Alameda do Sol Nascente, 538 – Térreo – Floresta Nova Fone: 55 (081)3619.1937
E se for curioso como eu, vá conhecer os melhores hotéis na hora de comer. Os restaurantes deles são abertos ao público, são muito bons… e a vistas maravilhosas!
Fotos que não podem deixar de ser tiradas:
Pôr do sol (para mim, de qualquer ponto da Ilha é uma vista incrível)
Embaixo água (o difícil é acertar a posição para os bichos saírem também). Uma Go Pro essa hora teria sido perfeito!
Morro dos dois Irmãos
Vista da Air France
Vista do Restaurante Mergulhão
Festas:
Nesse final de ano, a agência Scheeinns organizou a semana de festas de Fernando de Noronha. Ano que vem, com certeza terá de novo. Compre os convites com antecedência para não perder a programação.
Eu e minha amiga fomos apenas na Boat Party que, confesso que não foi a melhor festa, mas foi uma experiência bem diferente. Sete barcos parados na frente do Morro dos Dois Irmãos, todo mundo dentro da água, passando de barco em barco, com música e bebida até 8 pm (e o por do sol não preciso nem falar ne?).
Fora essas festas, a Ilha tem 3 lugares muito conhecidos para sair a noite: o Bar do Cachorro (para quem curte forró é o melhor lugar), a Pizzaria (que só toca reggae) e o bar O Pico (que é mais o estilo dos paulistas de música eletrônica). Mas, lembre-se de conferir a programação da noite… porque quando um lugar abre o outro fecha! (não tem as 3 opções sempre)
Na noite da virada, não podíamos deixar de conhecer a tradicional festa do Zé Maria. Mas, lembre-se de levar a champanhe para a virada… porque o open bar não inclui a bebida.
Programação dia a dia:
1º dia: recomendo o Ilha Tour. Um passeio que dura o dia todo e que passar por 70% da Ilha com guia. Esse passeio pode ser feito de bugre particular ou de 4X4 com 10 pessoas. Escolhemos a opção de grupo porque era uma oportunidade de conhecer novas pessoas (e não é que ficamos amigas dessas pessoas até o final da viagem).
2º dia: ficamos o dia todo tomando sol. O objetivo era voltar queimada do Nordeste.
Também aproveitamos para dar uma volta no barco do Dipetto e em menos de 5 minutos encontramos muitos golfinhos!!!
No pôr do sol fomos a Sunset Party que acontece na praia do Meio (antes da Conceição). É um espaço feito pela pousada Zé Maria, com bebida e música que rola até 11pm (para mim, esse dia já foi o suficiente para ficar muito cansada.
3º dia: fomos fazer a famosa trilha longa do Atalaia e, para mim, o melhor passeio.
Não tínhamos reservado antes de chegar e tivemos um pouco de dificuldade de encontrar vaga para o passeio (que só pode ser feito com guia autorizada), mas conhecemos o Mauro que ainda tinha vaga no grupo e nos colocou para o dia seguinte.
Desse passeio maravilhoso tenho apenas algumas dicas importantes para seguir:
– Durma bem na noite anterior (o passeio começa as 7am)
– Passe muito protetor e leve pelo menos 1 litro de água
– Vá de tênis e só leve na mochila o que realmente for necessário
E prepare-se para andar!!! Metade da trilha é feita sob pedras vulcânicas… mas a cada piscina natural que chegava, esquecia o sofrimento da caminhada. Vale muito a pena.
4º dia: De manhã fomos a Praia do Bode (que faz jus ao nome). Para quem curte uma praia deserta e com onda é uma boa opção. E a tarde fomos na Praia da Conceição (essa sim tem mais a minha cara). Essa é a praia mais badalada da Ilha e uma das únicas que tem quiosque/restaurante para ficar.
5º dia: voltamos a praia do Porto para andar de barco com o Dipetto. Fizemos o famoso passeio da pranchinha subaquática. Sensação muito boa embaixo dágua. Mas dica para as mulheres: use um biquíni que não caia no meio do passeio.
6º dia: fomos no passeio da NAVI.O mais legal desse passeio é a palestra: eles contam toda a história da Ilha e toda a vida marinha que existe nela. O passeio em si é meio chato e a embarcação dá um pouco de enjoo (eu e a minha amiga tomamos dramin uma hora antes… não enjoamos, mas quase dormimos no meio do passeio).
7º dia: fomos a praia do Sueste, desde de manhã para tomar sol. E as 4pm acompanhamos a captura das tartarugas. O projeto Tamar tem dias e horas específicos para fazer a captura e controle das bichinhas. É só se informar na pousada ou em algum ponto de informação de turismo que eles disponibilizam a tabela.
A tarde descemos para a praia do meio para a Galinhada (como não queríamos comer, foi praticamente igual a Sunset Party)
E assim, no 8º dia, terminou a nossa viagem. Com fotos na máquina e momentos inesquecíveis na mente.